Eclipse

Os eclipses são fenômenos celestes que, ao longo da história, causaram temor e admiração. O termo eclipse é de origem grega, significando desmaio ou abandono.
Povos de diferentes épocas relacionaram o evento extraordinário à interferência de figuras mitológicas que estariam tentando “devorar” os astros e sua luz. Os escandinavos falavam de Skoll e Hati, dois lobos que, com o tempo, devorariam o Sol e a Lua. Os antigos chineses e siameses falavam de um dragão. Na mitologia hindu, era o demônio Rahu que perseguia o Sol e a Lua, por terem-no denunciado aos deuses pelo roubo do vinho da imortalidade. Os mexicanos pré-colombianos flagelavam-se e faziam sacrifícios, durante os eclipses, e os antigos romanos elevavam suas tochas ao céu, pedindo por suas vidas. Um costume que perdurou até a Idade Média, e que continuou em pequenas comunidades, foi o de fazer muita algazarra e barulho por ocasião dos eclipses.
Um eclipse é o obscurecimento parcial ou total de um astro, pela interposição de um outro astro. Nas observações diretas do céu, pela sua magnitude, os eclipses mais notáveis são os do Sol e da Lua. Quando é a Lua que atravessa a sombra da Terra, ocorre um eclipse lunarQuando a Terra intercepta a sombra da Lua, há um eclipse solar.

 

Eclipse solar

Existem três tipos de eclipse: 

*Eclipse total, quando o sol fica totalmente encoberto pela lua; 

*Eclipse parcial, quando apenas uma parte do sol fica encoberta pela lua; 

*Eclipse anular, quando a lua está muito distante da terra em sua órbita e consegue cobrir apenas o centro do disco solar.

 

 

Eclipse Lunar

Durante a Lua Cheia, quando nosso satélite está próximo a um dos nodos de sua órbita, a sombra projetada pela Terra pode atingir a Lua de três maneiras diversas:

*Total acontece quando a Lua mergulha totalmente na sombra cônica da Terra; 

*Parcial ocorre quando apenas parte do disco lunar é eclipsado pela sombra da Terra;

*Penumbral, quando apenas a penumbra terrestre atinge o satélite. 

Pela sua beleza, o eclipse lunar total é o mais notável dos três.

 

O movimento que a Lua realiza em torno da Terra e o movimento que a Terra realiza em torno do Sol, não se dão no mesmo plano. O plano de órbita lunar tem uma inclinação de 5 graus em relação ao plano de órbita da terrestre.

Estas órbitas têm dois pontos de contato: os nodos lunares, Quando a Lua, em seu movimento, alinha-se com a Terra e o Sol e está próxima aos nodos ocorrem os eclipses, pois, nestas ocasiões, os astros estão praticamente num mesmo plano e as sombras que projetam no espaço podem atingir o outro astro. Dependendo da fase lunar, veremos então ou o Sol ou a Lua eclipsados. Os eclipses solares ocorrem durante a fase Nova, e os lunares, durante a Lua Cheia.

O termo que designa o plano de órbita terrestre é eclíptica, e notamos que é próximo a este plano que podem ocorrer os eclipses. Se não fosse essa tal inclinação da órbita da terra com relação à órbita da lua, veríamos um eclipse a cada fase de lua cheia ou nova. Seriam dois eclipses por mês!

 

Referências Bibliográficas:

MOURÃO, Ronaldo Rogério de Freitas. Eclipses. Disponível em: . Acesso em: 28 fev. 2014.

PLANETARIO. Eclipse lunar. Disponível em: . Acesso em: 28 fev. 2014.

SARAIVA, Maria de Fatima Oliveira; SARAIVA, Maria de Fatima Oliveira. Eclipses. Disponível em: . Acesso em: 28 fev. 2014.

NASA. ECLIPSE WEB SITE. Disponível em: . Acesso em: 05 mar. 2014.

 

 

 


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